terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O Medroso e o Pinóquio




O pontapé de saída, era de expectativa.
O Miguelito, que à distância tantas farpas lançou, iria, mais ou menos à distancia de um metro, atirar de forma certeira todo o arsenal que supostamente trazia na cartola.
Avaliar pela distância, só um mudo poderia falhar!

Na sexta feira passada, quando soube do lançamento do programa e logo com um convidado controverso e de subir as audiências, agendei, na dúvida de não o poder visionar, o dito cujo a gravar.
Não foi necessária a gravação. O meu filhote, em dia de graça, autorizou o visionamento dos "sinais de fogo".
Começou a todo gás o programa, com reportagens polémicas, novo aeroporto, saúde, bom, disse cá para mim... - Isto promete! É agora que o pinóquio vai ouvir que que realmente deve ouvir...
Erro meu. O Miguelito acobardou-se, cheio de papas na língua ficou sem voz, tossiu, meteu o arsenal na cartola e adubou ainda mais o nariz do pinóquio.
Entrevistadores e comentadores sem formação e incompetentes, nabos e cobardolas, estão os canais das televisões cheios.
O que vale é que as novas tecnologias permitiram não perder o programa do Mário Crespo e do Prof. Medina Carreira.
Afinal, o Miguelito vinha falar de quê? Escutas? Desvalorizou as do apito dourado e vinha valorizar as da face oculta? Quem tem telhados de vidro não se expõe ao temporal!
Um conselho ao medroso.
Vai para casa e tem vergonha!